Famosos pelas roupas coloridas, os meninos da Restart deram o pontapé na carreira através de vídeos postados na internet. Não demorou para Pe Lanza, Pe Lu, Thomas e Koba virarem febre entre as adolescentes. Com seis anos de carreira e um visual mais sóbrio, o grupo lança o EP “Renascer” e provoca com a música “Fé Acesa”. “É uma resposta para quem xinga a gente. É meio que um tapa na cara de quem fala mal do Restart. A melhor forma de atacar é fazendo o que gente sabe fazer de melhor, que é música”, declara Pe Lanza.
Em entrevista ao site do SuperStar , o vocalista fala sobre o início difícil do grupo, dá dicas para quem está em busca do lugar ao sol e fala sobre como é lidar com as críticas. Pe Lanza também adianta uma novidade aos fãs da banda: festa interativa do Restart em breve. E revela a apresentação que mais curtiu no reality: “Gostei pra caramba da banda Jamz. Achei que eles mandaram bem na escolha da música e fizeram uma boa releitura”, conta, sobre a banda apadrinhada por Dinho Ouro Preto que se apresentou com a música “Happy”, de Pharrel Williams, nas Audições.
Acompanhe abaixo a entrevista do Pe Lanza ao SuperStar:
SuperStar: Como vocês tiveram a ideia de montar a banda? Quais os problemas que enfrentaram no início e como fizeram para superar as portas fechadas?
Pe Lanza: A gente tinha uns 12 anos e éramos amigos da escola. Enquanto os outros meninos queriam jogar bola, a gente curtia tocar violão. Batalhamos pra caramba no início e tomamos muitos ‘nãos’ de gravadoras. Então, corremos pelo underground até ficarmos famosos na internet. Uns amigos nossos tinham um estúdio, algo bem caseiro, a gente fazia permuta para gravar e postávamos na rede. Sempre acreditamos no que a gente faz. Se você tem um sonho, não desista dele. O importante para quem tem banda é acreditar na mensagem que passa.
SuperStar: A Restart foi muito criticado no início. Como lidar bem com as críticas?
Pe Lanza: Se a pessoa critica sem respeito, xingando, como já enfrentamos, acaba entrando por um ouvido e saindo pelo outro. Nos chamavam de gays só por causa das calças coloridas. Já com as críticas positivas, a gente pensa no lado bom do que foi dito e em como seguir em frente e amadurecer. Mas pense que você nunca vai agradar todo mundo.
SuperStar: O que as bandas que participam do SuperStar mais devem aproveitar nessa experiência de reality?
Pe Lanza: O reality contempla as bandas com o contato direto com uma audiência enorme e de diferentes faixas etárias da televisão e isso é muito positivo. É uma chance de ouro e tem que embarcar de cabeça. Para quem não tem essa oportunidade, a internet é uma boa opção. Conseguíamos divulgar um ‘trampo’ ali em questão de minutos. A internet ainda tem essa força, mas ter um canal de divulgação na TV é muito mais forte.
SuperStar: O que uma composição precisa para fazer sucesso? Já escreveu música para alguma namorada?
Pe Lanza: Tudo o que a gente escreveu foram experiências que a gente passou. A gente sempre tenta passar uma mensagem com nossas letras. Já escrevi muitas músicas de amor, mas nenhuma para uma namorada específica. Gravamos recentemente “Fé Acesa”, que é uma resposta para quem xinga a gente. É meio que um tapa na cara de quem fala mal do Restart, que pensa que somos uma banda criada por empresário. Falamos que nossa estrada não foi fácil, que passamos por poucas e boas e que nossa paciência está esgotada. Foi um desabafo. A melhor forma de atacar é fazendo o que gente sabe fazer de melhor, que é música.
SuperStar: Muitas bandas acabam se desfazendo por vaidades internas. Qual o segredo de um bom relacionamento entre os integrantes de um grupo?
Pe Lanza: Como somos amigos desde muito moleques, somos muito sinceros uns com os outros. A banda é como um casamento. É um sonho que a gente compartilha com pessoas que tem as mesmas ideias que você. O Restart tem seis anos, já tivemos muitos problemas e sempre sentamos e conversamos. O segredo é sempre deixar as coisas bem claras.
SuperStar: Quais as novidades do Restart?
Pe Lanza: Lançamos há uns 3 meses o EP “Renascer” e estamos planejando uma novidade para os fãs. Vamos organizar um show interativo em uma festa open bar em São Paulo. A galera que for vai poder escolher nosso repertório pela internet. Vai ser algo bem interativo e uma forma de nos aproximar dos nossos fãs.
Fonte: SuperStar