Sem "twerking", Selena Gomez mostra quem ela não é no Patriot Center


O site Washington Post fez uma pequena resenha do primeiro show da parte estadunidense da Stars Dance Tour, que aconteceu ontem (10) em Fairfax, Vigínia.
Leia abaixo:

O show de quinta-feira no Patriot Center foi o primeiro show que Selena Gomez fez de volta aos Estados Unidos depois da turnê pela Europa desde Agosto. Sua energética, calculadamente modesta performance provou que ela está plenamente ciente para que tipo de América ela voltou: uma que passou as últimas seis semanas ou mais se preocupando com o que Miley Cyrus se tornou.
O novo álbum solo de Gomez, “Stars Dance,” debutou no topo da Billboard quando foi lançado em Julho, mas muitos críticos o viram como pouco mais que uma imitação razoável de nomes como Rihanna, Ke$ha e Britney Spears. A imagem de ícone do Disney Channel que se tornou uma estrela do pop continua não resolvida. As músicas de abertura usaram estilosamente o talento para dança dela e de suas dançarinas, mas pareceu mais uma pessoa brincando de se vestir de várias formas, Gomez utilizou a famosa balançada de cabelo de Beyoncé, os intervalos de Britney em “B.E.A.T”, com alguns intervalos de dança que foram refrescantes e inspiradores. Mas depois Gomez voltou a ser a mais charmosa com rosto de bebê da indústria com uma versão da música “Roar” de Katy Perry adicionando versões mais limpas do rap “Work” de Iggy Azalea e a hiper-erótica música “Cake” de Rihanna.
É interessante notar que Gomez se recusou a adotar a sensualidade ostensiva ou obscenidade sem remorso como alguns de seus influentes são conhecidos por fazer. E ao fazer isso, ela rapidamente deixou de lado aquela história bem conhecida, sempre tão falada de uma criança estrela que enlouquece quando mais velha.
Vocês confiam em mim, os pais confiam em mim,” Gomez disse para a arena lotada de meninas pequenas (e alguns de seus pais e mães). “Vocês me fazem melhor a cada dia que passa, e eu quero fazê-los melhores também.” Ela adicionou, “Eu sei que é muito, muito difícil ser um bom exemplo nos dias de hoje.
Gomez têm conhecimento de que está performando para uma legião de meninas pré-adolescentes, que borraram seus rostos com seu primeiro rímel e usam batons emprestados de suas mães. Seus figurinos — um pequeno vestido de ouro aqui, e um short com uma blusa tamanho grande e transparente alí — não revelando nada mais controverso do que sua costela. Suas interações com os dançarinos masculinos foram breves, e até suas músicas com temas festivos, como “Birthday,” tinham clipes de Gomez e seus amigos festejando sem o uso de álcool.
Inevitavelmente, há uma divergência que surge em volta de Gomez a mulher de 21 anos e Gomez a rainha benevolente de uma base de fãs cujos pais lhes compram material escolar com seu rosto estampado. Uma seleção mais madura como “Undercover” foi acoplada com uma coreografia mais simples — dançarinos marcharam como soldados e pularam pelo palco, pelo menos a três metros de distância um dos outros. Em momentos como este, o compromisso de Gomez em ser sã se tornou exasperador; versos como “Flaunt me in the shadows / And pull the shades down until tomorrow / And make sure that nobody follows” simplesmente merecem mais safadeza do que Gomez deu.
Mas desde o começo ao fofo, e estridente “Espero vê-los novamente muito em breve!” final, Gomez performou com a autoconfiança de uma estrela em amadurecimento que não se sente na necessidade de quebrar sua antiga imagem, mas ao invés disso, parecer confiante de que vá gradualmente crescer – não sendo necessário nenhum twerking. Gomez pode não saber quem ela é ainda, mas ela sabe, e quer desesperadamente que seus fãs saibam o que ela não é.

Fonte: SelenaGomezBr/washingtonpost

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